Acreditei no mar
Percorri a umbria de um eclipse
que nas vagas não reflectia
Apaguei os olhos e sorri com uma lágrima
.Ao abrir , fitei o azul
o azul do céu , do mar e da lua
Ouvi então estremecerem as ondas
e a areia lacrimar
. Voltaram os raios lunares,
voltei ao luar da noite
húmida e fria
em que me movo
e te deito.
Minha gárgula de vida,
,meu eterno mar.
Nuno Travanca
.
.
1 comentário:
" mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
a tua beleza aumenta quando estamos sós
e tão fundo intimamente a tua voz
segue o mais secreto bailar do meu sonho.
que momentos há em que eu suponho
seres um milagre criado só para mim. "
(..sophia..)
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